FPFS diz que não foi acionada mas com os clubes pode encontrar alternativas
Para haver ajuda, segundo o assessor jurídico da Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS), Eduardo Vargas, não houve uma solicitação formal dos clubes. “Quando houver, iremos discutir e encontrar um consenso. Estamos cientes que todos precisam se sacrificar pela modalidade.
Segundo ele, a entidade conta com seis colaboradores. “Nós reduzimos salários, com percentual acordado individualmente”. Sobre o apontamento de um dos clubes, de que as datas e novos formatos das competições estariam sendo apresentados sem ouvir os dirigentes, ele desmente. “Não é verdade. A Federação apresenta hipóteses e os clubes podem debater as opções, mas isso leva em conta a própria condição da Federação.
A QUESTÃO DO SICREDI
Perguntado sobre o valor de repasse feito pelo Sicredi, o assessor diz não estar autorizado a passar a informação. De premiação, as Séries Ouro, Prata e Bronze dariam, respectivamente, R$ 60 mil, R$ 30 mil e R$ 15 mil.
De acordo com Vargas, a solicitação de um dos clubes, de cancelar a premiação e distribuir o valor entre os filiados, é possível. Pode ser feito, mas acredito que esse valor não dará um grande ‘refresco às equipes.
No entanto, ele diz que o mesmo não pode ser feito com a Copa Paraná, que ao todo promete distribuir R$ 160 mil em bônus. “O estadual tem o aporte no Sicredi, a Copa Paraná não. Ela tem recursos originados de uma agência contratada pela Federação e nem temos acesso direto a esse valor”.
DEVOLUÇÃO DAS TAXAS DE ANUIDADE
As taxas de anuidade cobradas em 2020 foram as seguintes: Série Ouro – R$ 5,6 mil; Série Prata – R$ 4,9 mil; “Série Bronze – R$ 3,9 mil e Série Ouro Feminina – R$ 1 mil.
O vice-presidente do Mariópolis, João Fortes, questiona. “Nós pagamos esse valor para jogar a Série Prata, que teria início em março e iria até dezembro. Isso não ocorreu. Quando iniciar, o campeonato será diferente do que o planejado anteriormente. Vamos encaminhar um ofício para a Federação nos devolver essa taxa de anuidade e depois eles voltam nos cobrar, quando a Série Prata começar, mas com um valor justo”.
Eduardo Vargas admite debater a possibilidade. “Já estamos trabalhando para efetivar uma diminuição na taxa de arbitragem, Vale ressaltar que antes mesmo da pandemia, o presidente Jesuel Laureano havia isentado a taxa de transferência de jogadores e comissão técnica, algo cobrado por outras federações. Nós estamos abertos a discutir sobre a anuidade”.
O assessor conta que enviará um ofício ao governo do Estado pedindo maior atenção com o futsal. “Nós buscamos ” o melhor para o futsal e seus filiados. Os clubes são a razão de nossa existência. Nossa ederação não tem os mesmos recursos ” que a CBF, por exemplo, mas queremos entender a realidade de cada clube e ajudá-los. Iremos superar esse momento”.
Fonte: Futsal de Primeira