As autoridades de saúde de Wuhan, a cidade chinesa onde começou a pandemia do novo coronavírus há 4 meses – em dezembro de 2019 – informaram neste domingo, 26, que todos os pacientes internados com a Covid-19 receberam alta.
“As notícias mais recentes são que no dia 26 de abril [neste domingo] o número de pacientes com o novo coronavírus está a zero, graças ao esforço conjunto de Wuhan e dos profissionais de saúde pelo país”, disse o porta-voz da comissão de saúde local, citado pela agência de notícias Reuters.
Wuhan, na província central de Hubei, foi o ponto de partida do surto, que se transformou em uma pandemia espalhada para todo o mundo, com 5,2 milhões de infecções confirmados e quase 206 mil mortos, segundo o mapa de coronavírus da Universidade Johns Hopkins.
Na própria província, o número de infecções está abaixo de 50, pela primeira vez, desde que a crise começou no final do ano passado.
Não há novos casos confirmados relatados há mais de 20 dias, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.
Fim do bloqueio
A cidade e a província estão apenas começando a emergir de um bloqueio imposto no final de janeiro, que envolveu o fechamento de estradas, o cancelamento de viagens de trem, avião e a obrigação de manter as pessoas dentro de casa.
Mesmo com restrições relaxadas, a cidade está testando regularmente os moradores para garantir que não haja novas recorrências da doença, disse a Reuters.
Wuhan relatou 12 casos totais de coronavírus no sábado, um deles classificado como “grave”, mas sem novas infecções, informou a Forbes.
China sem mortes
Enquanto isso, na segunda-feira, a China registrou apenas três novos casos de coronavírus e nenhuma nova morte pelo 12º dia consecutivo.
Um total de 723 pessoas permanecem hospitalizadas e pouco menos de 1.000 estavam sendo mantidas isoladas e sob monitoramento, por suspeita ou por terem resultado positivo para COVID-19 sem apresentar sintomas.
Pequim teve mais uma morte, o que aumentou o número total na China para 4.633 falecidos, entre 82.830 casos.
Dos novos casos, dois foram importados e um foi detectado na província de Heilongjiang, na fronteira com a Rússia, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
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