Segue a estabilidade da soja no mercado internacional nesta segunda-feira (27). Desde o início do dia, as cotações vêm operando com variações bastante limitadas, testando os dois lados da tabela na Bolsa de Chicago.
As cotações, por volta de 13h50 (horário de Brasília), operavam em campo misto, com pequenas baixas nos contratos maio e julho e leves ganhos no agosto e novembro, os quais valiam US$ 8,41 e US$ 8,43 por bushel.
O mercado vem buscando definir uma direção se dividindo entre as notícias do cenário macroeconômico – ainda muito influenciadas pelos desdobramentos do novo coronavírus – e seus fundamentos, olhando para a demanda e para o início da nova safra norte-americana.
”É a ultima semana do mês, com traders tentando buscando encontrar e garantir algum lucro”, explica Steve Cachia, consultor de mercado da Cerealpar.
A perda de quase 30% do petróleo em Nova York ainda exercia pouco impacto sobre o andamento das cotações da oleaginosa. Em contrapartida, os futuros do milho também negociado em Chicago recuavam mais de 2,5%, enquanto as baixas do açúcar passavam de 4% em Nova York.
E até este momento, os traders ainda não sentem a influência de adversidades climáticas no Corn Belt e o mercado agora observa os cenários para, aos poucos, ir definindo seus novos rumos.
Hoje, ao final do dia, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza os dados do plantio de milho e soja no país, com expectativas de 20% a 25% da área semeada com o cereal e 5 a 7% para soja.
No mercado brasileiro, o dia apresenta certa estabilidade para os preços, com Chicago redefinindo suas direções e o dólar operando com variações mais tímidas depois de uma abertura mais intensa. Após começar os negócios recuando mais de 1%, a moeda americana, perto de 14h15, subia 0,29% para ser cotado a R$ 5,68.
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